As vezes eu paro para não me encontrar
E adivinho ruídos incertos e um porão de escombros.
Seu auditório, um pouco fora, se escuta em surdina.
Aproxima-se o vento com a sua face agitada.
Pelo alto ascende ainda mais a vida, em prismas
Poliedros
Da vida mesma,
são narizes aonde quer que elas cheirem a sua fuligem.
Tudo se espreme...
Até onde o espaço permite a densidade dos homens.
Intento respirar a ideia de não ser o único sem casa
e não compreendo a bem-vinda dos discursos e seus vértices.
Há que ocupar-se para não morrer de tédio
e exigir liberdade para que tenha sentido.
Tudo aqui é um moribundo vale de vacas apertadas
produzindo carne e soçobra.
A devoção de abster-se de razões.
As vezes caminho para não me encontrar e ali estou,
Junto aos charcos, em algum canto de caracois...
Assistindo aos meus umbrais.
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