As vezes eu paro para não me encontrar
E adivinho ruídos incertos e um porão de escombros.
Seu auditório, um pouco fora, se escuta em surdina.
Aproxima-se o vento com a sua face agitada.
Pelo alto ascende ainda mais a vida, em prismas
Poliedros
Da vida mesma,
são narizes aonde quer que elas cheirem a sua fuligem.
Tudo se espreme...
Até onde o espaço permite a densidade dos homens.
Intento respirar a ideia de não ser o único sem casa
e não compreendo a bem-vinda dos discursos e seus vértices.
Há que ocupar-se para não morrer de tédio
e exigir liberdade para que tenha sentido.
Tudo aqui é um moribundo vale de vacas apertadas
produzindo carne e soçobra.
A devoção de abster-se de razões.
As vezes caminho para não me encontrar e ali estou,
Junto aos charcos, em algum canto de caracois...
Assistindo aos meus umbrais.
LAS ÍTACAS
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sábado, 26 de junio de 2010
Óleo de hombre en Armani (Versión bilingüe)
E apenas foi embora
Franzindo o cenho como ele o lembrava
Sentiu-se o ar apertado
Como si atrás dele
Não existiram senhores de gravata
E sapatos Loake e senhoras snobs
De brancas e fedorentas alpargatas
Apenas afasto-se, ambíguo e de óculos
Soube que aquele insulto da suas pernas firmes
Seduzo-me incansável-mente
Pero ele era um cavalheiro Rólex
E eu nasci nos Espinillos
Longe do tufo que tem na suas palavras
Cavando buracos no barro sem sapatos
Olhando o sol que anuncia o tempo
Quando não procurava amantes Giorgio Armani
Franzindo o cenho como ele o lembrava
Sentiu-se o ar apertado
Como si atrás dele
Não existiram senhores de gravata
E sapatos Loake e senhoras snobs
De brancas e fedorentas alpargatas
Apenas afasto-se, ambíguo e de óculos
Soube que aquele insulto da suas pernas firmes
Seduzo-me incansável-mente
Pero ele era um cavalheiro Rólex
E eu nasci nos Espinillos
Longe do tufo que tem na suas palavras
Cavando buracos no barro sem sapatos
Olhando o sol que anuncia o tempo
Quando não procurava amantes Giorgio Armani
Ensaio - (Versión bilingüe)
Quem é esse?
Que vai até os cantos
como uma aranha talentosa,
com olhos e cabeça de artrópode
porque esse é o mundo que compreende,
aninhando estrepitosamente,
esperando a presa na escura caverna
até dar o salto que permita saciar a sua prole.
Senhores. Esse sou eu.
Embaixo da bota,
agora uma mancha indecifrável
na branca densidade do azulejo.
Senhores. Como uma aranha talentosa.
Que vai até os cantos
como uma aranha talentosa,
com olhos e cabeça de artrópode
porque esse é o mundo que compreende,
aninhando estrepitosamente,
esperando a presa na escura caverna
até dar o salto que permita saciar a sua prole.
Senhores. Esse sou eu.
Embaixo da bota,
agora uma mancha indecifrável
na branca densidade do azulejo.
Senhores. Como uma aranha talentosa.
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