Quem é esse?
Que vai até os cantos
como uma aranha talentosa,
com olhos e cabeça de artrópode
porque esse é o mundo que compreende,
aninhando estrepitosamente,
esperando a presa na escura caverna
até dar o salto que permita saciar a sua prole.
Senhores. Esse sou eu.
Embaixo da bota,
agora uma mancha indecifrável
na branca densidade do azulejo.
Senhores. Como uma aranha talentosa.
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